sexta-feira, 15 de abril de 2011

A ternura

O Gustavo anda cada dia mais moleque e maloquinha. Agora tá cheio das brincadeiras de iá iá, o que era mais do que esperado com a idade e convivência com outros amiguinhos.

Às vezes a brincadeira pula de um simples iá iá e vai para um iá com hu, no maior estilo "você não faz o que eu quero mãe, então deixa eu te dar um peteleco, vai...".

É lógico que repreendemos e não deixamos ele nem pensar em desenvolver um instinto violento, mas o que causa maior impacto nele é ouvir o "Tô muito triste com você Gustavo, a mamãe tá muito triste". Ele fica transtornado, pede desculpas na hora, abraça, beija, tenta fazer de tudo pra me deixar feliz de novo. Mal sabe ele o tamanho da prova de amor que me dá toda vez que age dessa maneira... Eu não abuso, só uso a frase quando realmente fico triste, mas é uma delícia saber que, desde tão pequeno ele se importa em deixar as pessoas que ama felizes.

Sei que, assim como todos nós, ele vai passar pela adolescência, vai se rebelar contra o "sistema" e por aí vai, é natural e fará parte do amadurecimento dele.

Mas espero do fundo do meu coração que ainda assim ele não perca a ternura, essa característica tão linda dele que é saber amar e saber ser amado (muito).