sábado, 18 de setembro de 2010

Curtinhas

Eu pergunto do quarto: "Gu, cadê você?
Gu: "Tô ati mamãe, na tozinha. Já vô!"

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Na Caminha

Dormir ou não dormir com os Papis, eis a questão. Lá em casa nunca teve muita questão, tivemos fatos: o Gu dormia.
Na verdade existe uma série interminável de justificativas plausíveis, por conta da reforma no nosso ap dormíamos no mesmo quarto na minha mãe. Quando mudamos para o nosso ap ficou "difícil" deixar o Gordo sozinho no quartinho dele... Que fique claro, difícil pra mim. É fato, na primeira semana ele não queria nem saber de berço. Mas confesso que não me esforçava nem um pouquinho, é uma delícia dormir com o Gu. E tenho certeza que, ainda que ocultamente, o Alan concorda... O Gu é muito carinhoso, envolve o nosso pescoço no abraço e dorme, as vezes de conchinha, as vezes na baiiga, e por aí vai. Acordamos com beijocas e abraços, é muito muito bom.
O tempo passou e outro fato incontestável é o tamanho do Gigante, o Gu está com dois anos e praticamente um metro, era chegada a hora de fazer a mudança para caminha. Fizemos uma festa danada no dia da montagem e ele ficou empolgadão "minha caminha mamãe".
Nem quis postar nada antes por que pensei que pudesse ser uma empolgação passageira, mas já se passaram mais de duas semanas e ele continua dormindo bonitinho. Ainda ficamos com ele até ele pegar no sono, contamos histórias e cantamos músicas. Mas depois que embala ele vai a noite toda.
O que eu aprendi com essa história é que é ótimo ouvir os conselhos das pessoas, ler matérias em revistas e blogs com situações já vivenciadas por outras mães, mas não há nada melhor do que dar tempo ao tempo, tanto ao nosso quanto ao de nossos piticos. Cada , história é pessoal e única. Foi tudo muito natural, nada traumático e maravilhoso, curtimos cada fase do Gu e o crescimento dele para as novas etapas da vida. Para quem pensa como alguns especialistas pessimistas e acredita que coisas desse tipo podem "atrapalhar o relacionamento do casal", posso dizer que estão muito enganados, isso apenas é um incentivo para exercer a criatividade...

domingo, 12 de setembro de 2010

Na Pancinha.

O Gustavo sempre dormiu na minha barriga. A cabeça dele ficava logo abaixo do meu pescoço e os pezinhos terminavam no umbigo. A minha sensação era de integração, como se ele estivesse novamente "em mim".

Ele ainda dorme na minha barriga: a cabeça continua no mesmo lugar, mas os pezinhos dele passam do meu joelho. Os braços que antes ficavam aninhados na minha barriga, agora caem pela lateral do meu corpo, normalmente abraçando vários "aus aus" de pelúcia. Às vezes fica muito quente, mas mesmo assim ele continua na pancinha. Já tentei dormir do ladinho dele. Às vezes dá certo, mas normalmente ele pede "na baiiga mamãe, na baiiga".

Apesar do tamanho dele ter mudado (e muito) uma coisa continua exatamente igual: a sensação de que somos um.

Eu sei que ele vai crescer, ter namoradinhas, aprontar um monte e por aí vai. Mas tenho certeza que o amor e carinho que trocamos nessa fase linda da infância dele nunca terão sido em vão.

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Beijinho

Terminei essa semana um curso sensacional na ESPM sobre Redes Sociais e Inovação Digital. Foi ótimo, conheci pessoas maravilhosas, comprometidas e com um super astral. O curso rendeu bons frutos e criamos também um núcleo de estudos, que terá atividades presenciais mensais.

O único problema é que, às terças e quintas meu horário para chegar em casa era lá pelas onze. O Gordinho me esperou todos os dias, ficava brincando comigo até de madrugada para matar as saudades.

Ontem foi o último dia do curso, cheguei na casa da minha mãe, peguei o gordinho, enchi ele de beijocas (a La Felícia) e coloquei ele no carro:

Eu - “Ai gordo, a mamãe adora dar beijinho em você!”

Gordo – “Dá beijinho mamãe, dá beijinho!!!” com os bracinhos estendidos na minha direção...

Existe coisa mais deliciosa no Universo? Cheguei em casa, tirei ele do carro e beijei, beijei, até a hora dele dormir, bem beijorocado!!!

Meu conselho: Keep Kissing.