quinta-feira, 26 de julho de 2012

O que que tem na sopa do neném?

Cada filho é uma experiência única, com pedaços diferentes para serem passados.
Um desses pedaços foi o Henri, que só começou a comer mais ou menos quando já estava com 11 meses (com essa idade o Gustavo só não comia pedra).
A história começa lá atrás, quando o Henri saiu da pancinha e não ganhou peso nas primeiras semanas. O meu leite demorou para descer e precisei entrar com complemento. Isso não foi nada fácil para mim, me sentia muito incompetente e com medo que, com as mamadeiras ele não quisesse mais o meu peito. Mesmo assim, o mais importante era ele ficar fortinho.
Depois de mais ou menos um mês, meu leite vinha em quantidade e ele já estava mais espertinho. Parei com as mamadeiras e mantive ele apenas no peito. Caminhamos juntos e felizes, ganhando peso numa boa, até a entrada das papinhas...
Ele ficava com a boca aberta e não fazia o movimento da mastigação, tinha que dar comida pra ele quase deitado. Não queria doce, não queria salgado, ele só queria o peito. Tentei de tudo, mais tempero, menos tempero, espinafre, ervilha, papinha da Nestlé, nada descia. No mês que ele voltou a perder peso, decidi que não dava mais e sai marcando tudo que me indicaram. Marquei otorrino para ver se ele não tinha adenóide, marquei dentista para ver se estava tudo vem com a formação da boca e marquei fono para ele aprender os movimentos.
Uma sexta antes, do mais completo nada, ele resolveu fazer os movimentos e comer! Ainda assim fui em todos os caras que tinha marcado. Saí com mais meia dúzia de dicas de cada, mas sabendo que ele estava perfeito.
Hoje o Henri está com 1 ano e 2 meses, agora começou a comer arroz com caldo de feijão passado na peneira, come as sobremesas de frutinhas e ama um biscoito de tubinho.
Lições aprendidas?
1. Cada criança tem o seu tempo, que deve ser respeitado e entendido com amor, carinho e paciência.
2. Regras são boas para revistas, aqui no mundo real tudo se adapta.
3. Não existe rotina nesse negócio chamado maternidade, cada bebê é um novo looping em nossas vidas.

terça-feira, 24 de julho de 2012

É cada uma...

- Mãe, eu não tenho mais o meu relógio do Ben 10.
- É verdade né Gu, onde será que você guardou?
- Antes ficava na gaveta mãe, agora não tá mais lá.
- Ah Gu, quando chegar em casa a gente procura com calma, deve estar no cesto de brinquedos.
- Não mamãe, não tá. Você compra um novo no "relojeiro" que ele tem do Ben 10 lá.

terça-feira, 24 de abril de 2012

Ferrala

Mais um causo do Sr. Gustavo... No prédio da minha mãe é necessário ligar e pedir que o manobrista suba o carro da garagem para o térreo, fazemos isso todos os dias.

O Edmilson, vulgo Emilson, é o amigao do Gu, eles aprontam até! O Gu sempre pede para pedir o carro e solta um "Emilson, sobe a Ferrala, por favor?". Ferrari ou Pimentao é o nosso Megane vermelho 98...
Dia desses liga o Edmilson em casa:
- Chris, você pediu pra subir o carro?
- Eu não Edmilson, por quê?
- O Guguzinho ligou aqui embaixo e me pediu pra subir a Ferrala, seu carro tá na portaria do térreo há mais de meia hora!

Mãe pensando... .... ...

- Gu, você pediu para o Tio Edmilson subir o carro?
- Pedi mamãe.
- E que botão você apertou pra ligar?
- Esse aqui (apontando o redial do interfone).

É... No final das contas, combinei com o Edmilson que ele só sobe o carro quando falar com a gente e depois com o Sr. Independência.

O Gu é assim, ele resolve. Vive nos dando exemplos de sua determinação. Outro dia me pediu água e eu estava terminando de tirar o sabão da louça. Ele não pensou duas vezes: foi na sala, pegou o banquinho, colocou do lado da pia, subiu, pego o copinho dele, desrosqueou, abriu o filtro, encheu o copo, fechou o filtro, fechou o copo e saiu tomando, na maior e melhor moral. Eu incentivo, acho ótimo. Só espero continuar me sentindo útil pra alguma coisa quando ele completar 18 anos...

quarta-feira, 4 de abril de 2012

Irmãos mesmo, os melhores!

Os dois pequenos andam cada vez mais espertos, um é estímulo para o outro o tempo todo, eles são muito companheiros.
O Gustavo é o melhor irmão do mundo. Cuida do Henrique, brinca junto, sempre pensa no irmão, pega um pra ele e um pro irmão sempre, é um tal de "meu bebezinho", "meu irmão", "meu irmãozinho", o tempo todo.
Até o Pretinho, vulgo Black Number One, o mais adorado companheiro de soninho, ele empresta. Quando vou levar o Gu pra escola, ele coloca o Pretinho no colo do Henri e fala: "Toma irmão, vou te emprestar o meu Preto, quando eu voltar da escola você me devolve".
É lógico, assim como acontece com gente grande, tem dias que ele acorda meio virado Jiraya. Mas ainda assim ele segura muito bem a onda.
E o Henri retribui todo esse amor. Ele pira quando vê o Gu, quer fazer tudo igual, e até carinho ele faz, é a coisa mais fofa!
Espero que eles continuem assim pra sempre, assim como eu e a minha bebezinha Gabiroba.