terça-feira, 11 de novembro de 2008

Em casa


Não foi novidade nenhuma o Gustavo gostar da madrugada, na pancinha já era assim, corujinha como a mamãe dele. As primeiras semanas foram meio complicadas, as cólicas pegaram forte e ele acordava muito durante a noite. Como sou muito banana e acho tudo que ele faz maravilhoso, não consigo lembrar dele ter dado aquele trabalho de deixar o cabelo em pé que todos falam.

Pulularam umas brotoejas, que curamos com maizena e menos roupa.
Desconfiamos de sapinho e resolvemos levar ele no Samaritano. A médica de lá, assim como o primeiro pediatra que ele visitou, não identificaram o sapinho, mas a boquinha dele estava com pontinhos brancos constantemente.

Comecei a ter fissuras no peito, alguns cortes chegaram a circular o mamilo todo. Mesmo usando a pomadinha Lansinoh meu peito sangrava. Chorava cada vez que o Gu fazia a pegada, minha mãe ficava de mãos dadas comigo e me dava a maior força do mundo. Chorava também com medo de não alimentar o Gu do jeito que ele precisava, mas não desisti de amamentar de jeito nenhum, prometi pra mim mesma que só pararia se o bico caísse (ieca).

Levamos o Gu na Dra. Cleide, pediatra que acompanha ele desde então, e ela identificou o sapinho. Ainda mais, relacionou isso às terríveis fissuras que tive no peito. Começamos a passar o mel rosado, na boquinha do Gu e no meu peito. A melhora veio rápido, meu peito cicatrizou e eu fiquei só alegria!!!

Ter minha mãe do lado é sempre maravilhoso e passou a ser mais maravilhoso ainda. Depois de ter me transformado em mãe, consigo dimensionar o amor que ela e meu pai têm por mim. Isso só faz crescer o amor incondicional e a admiração que tenho por ela, a vontade de estar juntinho o tempo todo.

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