terça-feira, 11 de novembro de 2008

Na maternidade


Minha ficha demorou muito pra cair, levou um dia e meio até a cabeça, o coração e o corpo entenderem que o Gu não estava mais na pancinha e sim do lado de fora tomando tetê. Durante a noite tive uma crise de choro sem precedentes, uma alegria que transbordava para todos os lados, junto com o amor que parecia crescer cada vez mais. Eu e o Alan alternávamos as crises de choro, mas sempre um motivava o outro a chorar.

Nossa estada no Santa Catarina foi muito gostosa, recebemos muuuitos amigos e a família toda reunida, foi sensacional. Nossa porta era a mais florida do andar, a mais alegre, repleta do carinho que recebemos de todos os lados.

As enfermeiras foram sensacionais, super carinhosas. Elas pegam o neném no colo com a praticidade de um carregador de batatas, e eles adoram! Recebemos uma sabatina de “dicas de utilização ao novo proprietário”.

O primeiro banho foi do Alan, imagina só como ele não ficou com essa idéia... O segundo dia foi meu, tão piquitico na minha mão, ai ai! Sem querer ser indiscreta e nem expor a intimidade do rapaz, o Gu fez o maior sucesso no berçário por que era o mais sacudo... Hahahaha! Pistolinha da minha vida!

O Gu é o primeiro neto e o primeiro bisneto, dos dois lados. Até hoje me emociono quando vejo minha avó e o meu avô com ele nos braços, o Gu se abre em risadas, todo fofinho.

A sensação de sair do hospital foi muito engraçada, a partir daquele minuto no more enfermeiras para livrar a cara na hora do sufoco, a responsabilidade era completamente nossa.

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